quarta-feira, 12 de março de 2008

Só pra constar.

Wassily Kandinsky

Não entendo as mulheres...eu adoro menstruar.
É um ritual único, que além de ser um marco de passagem , como todos sabem, é um episódio que marca só a vida das mulheres. O poder da criação! A representação do feminino, da incógnita, dos mistérios!
Fico abismada quando ouço mulheres por aí dizendo que sentem nojo, vergonha, que se sentem inseguras... Inseguras por quê? É uma vagina liberando sangue, por favor! O que há de nojento nisso?
Para mim é singular, porque me sinto em equilíbrio com meu corpo. E olha que não estou sendo hipócrita não...tenho cólicas, seios doloridos, e uma puta tpm dos infernos.
Mas prefiro encarar o fato de menstruar como um poder que só cabe às mulheres, às suas opções de gerar ou não uma vida e uma reafirmação da sua feminilidade. No paganismo, o sangue menstrual era curativo. Os guerreiros feridos, ou membros do clã que adoecessem eram embebidos por esse sangue e todos acreditavam que através dele, seriam curados. Agora, em pleno século XXI, a mulher que se emancipou, que diz que- pode- isso, que-pode- aquilo, vem me dizer que tem nojo ou vergolha do seu fluxo menstrual? Ah, me poupe!
Prefiro meu ritual de sete dias menstruando, do que as patéticas poluções noturnas masculinas, ou aquelas ereções matinas despropositadas.
Mulheres, por favor! É hora de olharem para suas vaginas, sentirem seu corpo e deixar seu o fluxo menstrual em paz!
E sim, eu usei Kandinsky pra falar de mestruação, e daí? Eu posso, tô de tpm.

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